terça-feira, 2 de agosto de 2016







Terá sido mais ou menos este o sentimento de fim de mini-férias,  dias que passam num sopro: a vida passa mesmo a correr e o melhor mesmo é aproveitarmos cada instante. 
Se levantarmos de mau humor quando o despertador toca no primeiro dia para regresso ao trabalho a melhor solução de todas é mesmo comer um docinho!

Falando em sopro, deixo aqui um pequeno excerto de um livro que se tornou a minha doce companhia durante esse curto período ("ó pra esta já parece o prof. Martelo"), a minha melhor amiga vai procurar se  gostei, querem saber o fim? Vá toca a ler, no que me toca tive uma imensa vontade de poder viajar no tempo, neste caso para o passado que isto da mania do Pokémon Go estava a dar-me um pouquinho cabo da paciência - que sorte ter vivido a adolescência no tempo em que se corria pelos quintais a jogar às escondidas e se ouvia um ralhete da mãe!


"Percebeu então que carregava dentro de si a revolta reprimida pelo amor que lhe havia sido roubado e alimentava uma sede louca, sôfrega, dolorosa, de justiça. Não queria vingança, não era disso que se tratava, procurava apenas um sentido de justiça. Vendo bem, considerou de imediato, se calhar nem era tanto a justiça o que verdadeiramente o atormenta, mas a injustiça. Incomoda-o a incerteza da vida, a arbitrariedade da sorte, a perversidade do destino."

"Mudança significava mudar o presente, mas mudá-lo em busca de algo melhor. 
E o que era melhor?"