sábado, 25 de março de 2017

"Inimigos uma história de amor"

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Pelo relato de Isaac Bashevis Singer, conhecemos a aventura de Herman Broder, cuja família desapareceu no holocausto nazi na Polónia e que escapou à morte escondido num celeiro durante dois anos. Broder vive agora em Nova York com a sua segunda mulher, Yadwiga, a camponesa polaca que fora sua criada e o ajudou a fugir. Aqui tem um caso com Masha, outra sobrevivente do Holocausto. Subitamente descobre que a sua primeira mulher sobreviveu e se encontra também na América.

"Herman não retorquiu logo. «Todos os que passaram por tudo o que eu passei, já não fazem parte deste mundo» disse finalmente.
«Clichés, palavras vazias. Você faz tanto parte deste mundo como todos nós. Pode ter estado a um passo da morte milhares de vezes, mas desde que esteja vivo, come, ande e, desculpe vá à casa de banho, então você é carne e sangue como toda a gente. Conheço centenas de sobreviventes de campos de concentração, alguns deles estiveram perto dos fogos crematórios - e estão aqui, na América, conduzem carros, fazem negócios. Ou se está noutro mundo ou se está neste. Não se pode estar com um pé assente na terra e outro no céu. ..."

sexta-feira, 24 de março de 2017


Sempre que o mundo te der mil razões para desistir, encontra um motivo para sorrir.

 São as pequenas coisas que nos fazem felizes. Hoje logo pela manhã, ainda com as chaves de casa na mão, ouço alguém a descer as escadas, adivinhem?! O piolho do vizinho de cima que cresceu tão rapidamente, dizendo com uma enorme satisfação:

"Sílvia já sei escrever o teu nome!" 

E que bem que essas palavras fizeram ao ego, haverá melhor motivo para sorrir do que o sorriso de uma criança?!

segunda-feira, 20 de março de 2017

Tarde domingueira por terras nabantinas



Poderia ter sido apenas uma bela tarde de descanso, mas não, numa como  em tantas outras aproveitei o sol para dar um pulinho à cidade, dizem que a mais bela do mundo.

E lá fui até ao meu "cantinho" no estádio para ver "a melhor equipa do mundo jogar". Sim a melhor equipa do mundo, porque ali é o meu retiro, o refresh para a rotina do dia-a-dia e dos problemas que não consigo resolver. Ali é onde me sinto bem,  onde encontro gente que se dedica sem que dali tenham algum proveito, apenas a amizade que os une. O respeito com que sempre me trataram é sempre uma razão para voltar e ajudar sempre que posso. Os golos animam a festa! No intervalo do jogo dei um saltinho ao pavilhão municipal para aguçar a curiosidade do torneio de patinagem artística que ali ocorria, mas não houve tempo para muito mais "em Tomar não se passa nada" (não sou eu que digo isto).

Contrariando esse jovem, que agora não me lembro o nome, ainda passei pelo Complexo Cultural da Levada, a Moagem, lugar de referência para o meu pai, "o Fernando electricista", que não consigo roubar lá da aldeia. A exposição "13 Luas" é apenas um de muitos motivos para visitar Tomar, deixo as fotos, espero que Vos aguce essa vontade!

Boa noite! 











































"O Pianista"


Num mundo em constante mudança, é preciso relembrarmos a história, para compreendermos o presente e lutarmos pelo futuro que desejamos.

Numa das mais recentes visitas à BMT, trouxe da prateleira "O Pianista", um livro que relata, de uma forma serena, a história do inicio da Segunda Guerra Mundial a e Invasão da Polónia a 1 de Setembro de 1939, ainda no calor do momento. 

Władysław Szpilman, um famoso pianista judeu-polaco que trabalha na rádio de Varsóvia, faz um relato emotivo de um dos momentos mais negros da história sem que nele encontremos nenhum desejo de vingança e é com esta pequena citação que Vos deixo, na esperança de um mundo melhor!

"Aquele que contava as nossas horas
continua a contar.
O que conta ele, dizei-me?
Conta, conta ...!"
            (Paulo Celan)